NYSE: conheça a Bolsa de Nova York e como investir nela

A NYSE, bolsa de Nova York, é o cenário de grandes filmes e eventos do mercado financeiro mundial. Saiba os detalhes sobre ela e como investir na maior bolsa do mundo!

NYSE - Bolsa de Nova York

A Bolsa de Nova York é o cenário de alguns dos filmes mais famosos do mercado financeiro. De “O Lobo de Wall Street” até “A Grande Aposta”, a NYSE – New York Stock Exchange – foi cenário de algumas das maiores operações financeiras da história.

Com mais de 2500 ações listadas – sem contar índices, mercados futuros e ETFs próprios da bolsa americana – ela é o maior mercado de ações do mundo. Entre as bolsas mundiais se consagra como uma das grandes e é impossível pensar a diversificação internacional sem levá-la em consideração.

A empresa NYSE

Quando falamos de uma bolsa de ativos, é importante diferenciar a plataforma de negociação de ativos – o homebroker – da custodiante dos ativos – uma instituição como um banco ou corretora – e do mercado onde ele é negociado. A Bolsa de NY está para esse último: é nela que os ativos são lançados em seus IPOs e também é nela que eles são negociados.

Com divisões em diversos estados americanos e fazendo parte do grupo Intercontinental Exchange (ICE), a NYSE é presidida por um diretor indicado e votado pelos acionistas da empresa. Negociada com o ticker “NYSE” na ICE, a companhia possui outras exchanges espalhadas pelos Estados Unidos: a Arca, especializada na comercialização de ETFs americanos, e a American Exchange, com foco em Small Caps em fase de crescimento.

As bolsas, inicialmente espaços de negociação verbal de ativos, hoje existem tanto fisicamente, em prédios famosos e constantemente visitados por investidores, como digitalmente, através dos homebrokers utilizados por diferentes empresas.

Espaço físico da NYSE - Bolsa de Nova York, com seus compradores, vendedores e monitores com preços de ações

Horários da NYSE

A New York Stock Exchange funciona nos dias úteis de 9:30 da manhã até 16:00 da tarde, no horário de Nova York. A partir desse momento os famosos “sinos da bolsa” são tocados e as negociações devem ser encerradas. Porém, o volume de ações negociadas e a quantidade de negociantes cresceu tanto ao longo do tempo, que esses horários tiveram que ser expandidos para o Pre-Market e o After-Market.

O Pre-Market considera os horários de 8:00 às 9:30 da manhã, e nele os investidores podem fazer lances sem a certeza de execução dos mesmos. Nesses lances é que muitas vezes o preço de abertura será definido. Eles vem carregados com as notícias publicadas depois do fechamento de mercado anterior e abarcam as expectativas para o dia.

Já o After-Market surgiu como uma necessidade para competir com outras bolsas internacionais, como a Bolsa de Londres e a Bolsa de Tokyo. Com faixas de horário mais amplas, havia uma migração de traders que movimentavam as bolsas. Em resposta, a NYSE criou o After-Market, onde permitiu negociações online até às 20:00 – o que muitos ainda consideram como horário oficial de fechamento do mercado, apesar de não ser.

Pré-MarketAbertura da BolsaFechamento da BolsaAfter-Market
8:00 – 9:309:3016:0016:00 – 20:00
Horários de abertura e fechamento da bolsa de Nova York

Índices da bolsa americana

Apesar da NYSE ser, também, uma empresa, diversos índices foram criados buscando reproduzir seus movimentos e as tendências de seu mercado. Os principais são também os mais conhecidos pelos investidores internacionais, uma vez que refletem a opinião de algumas das instituições mais reconhecidas do mercado de investimento.

São elas o Standard & Poor’s 500, que é um índice que compreende o desempenho das 500 maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York, o Dow Jones Index, índice do Dow Jones Institute, que conjuga empresas da NYSE e da Nasdaq, e o NYA, próprio da NYSE e que busca ser fiel apenas às empresas listadas na bolsa. Confira eles a seguir.

NYA

O New York Average – NYA – foi um índice criado também pelo Dow Jones Institute com o intuito de repercutir a média ponderada das maiores empresas listadas na NYSE; e consequentemente, a saúde dessa bolsa em particular.

Para que uma empresa faça parte da NYA, é avaliado sua capitalização de mercado, o market cap, e analisado seu desempenho sob o conceito de Total Return – o retorno de crescimento mais dividendos no gráfico. Só fazem parte do índice ações ordinárias – ETFs, preferenciais e outras estão de fora.

Uma vez que ele não está limitado a empresas americanas, o NYA é usado muito mais como um termômetro internacional do que outros índices de mercado. De fato, cerca de um terço do índice é de ADRs – American Depositary Receipts, isto é, empresas internacionais que escolham ser listadas nos Estados Unidos. Dois exemplos bem recentes foram os bancos Nubank e Inter, que fizeram seus IPOs nos Estados Unidos.

SPX

A Standard & Poor’s 500 já foi caracterizado como um “índice de grande assertividade que poucos conhecem”. Não se preocupando com o preço das ações, mas com a soma da capitalização de mercado, o índice é um dos maiores em termos de valor representado.

A S&P 500 – negociado com o ticker SPX – mede as 500 maiores empresas americanas de acordo com os onze setores de produção do Padrão Global de Classificação Industrial. Ele é, consequentemente, um dos índices mais representativos da produção do país.

DJI

Por outro lado, o Dow Jones Index (DJI) é um pouco mais estreito em número de empresas, apesar de focar nas large caps americanas. Para isso, o DJI busca dentro do índice S&P 500 as maiores e melhores empresas em um longo intervalo de tempo e as lista tendo por critério também o preço de seus ativos.

Para que uma empresa componha o índice – que atualmente possui um máximo de trinta ativos distintos – ela precisa apresentar resultados sólidos por longos intervalos de tempo. Sendo um dos índices mais antigos do país (existe desde a década de 1890), tem apresentado resultado superior ao do S&P 500 nos últimos dez anos.

Como tem foco apenas na economia americana, é um bom representativo das empresas do NYSE, fazendo referência à bolsa nova iorquina e seus principais ativos.

História da NYSE

Com mais de duzentos anos de funcionamento, a Bolsa de Nova York é uma das mais antigas do mundo e sua influência – seja na cidade de Nova York, seja na vida americana, é tanta que mexe com o imaginário nacional. Fundada em 1792, a bolsa acumula mais de 2500 empresas listadas.

O crash da Bolsa Americana, marcado pela Quinta-Feira Negra, é considerado o marco da Grande Depressão no país, uma grave recessão econômica que durou doze anos nos Estados Unidos.

Relação de Wall Street com a Bolsa de Nova York

Cenário de um grande número de filmes e muitas vezes citado como sinônimo da bolsa americana, Wall Street é a via principal em Nova York onde está sediado o primeiro prédio da NYSE. Com diversas corretoras, bancos e assessorias de investimento instaladas na rua com um dos metros quadrados mais caros do mundo, os telefonemas e trocas de informações sobre o mercado dialogam diretamente com a bolsa americana.

O local é ponto turístico e fica próximo da famosa estátua do Touro Dourado, o Charging Bull, localizado no distrito financeiro de Wall Street.

O Touro de Ouro de Wall Street

Outro ponto turístico de Nova York e uma homenagem ao “mercado bullish“, termo que designa o mercado com tendência de alta, o Touro de Ouro de Wall Street fica localizado no parque mais antigo da cidade, o Bowling Green, próximo a bolsa de NY.

A figura do touro é citada no mercado para representar a tendência de alta. A associação é traçada uma vez que o ataque do touro ocorre de baixo para cima, com os chifres voltados para o alvo. Essa alegoria atrai investidores, que esperam um salto positivo de suas ações devido a estratégia de compra na baixa e venda na alta.

NYSE Euronext

A NYSE Euronext foi uma fusão entre as duas maiores exchanges do mundo: a americana e a Euronext, principal bolsa de ativos e derivativos europeia. A fusão entre ambas foi anunciada em 2000 e perdurou até 2014, tempo no qual a empresa foi a única bolsa de ativos transoceânica do mundo.

A partir de 2014 ambas as empresas se dividiram quando a bolsa americana foi adquirida pela ICE, que realizou novo IPO da NYSE aparte da Euronext. Desde então ambas as empresas atuam de maneira distinta e não possuem a mesma liderança ou lucros.

A fusão de bolsas é um processo que é acompanhado pelos devidos órgãos antitruste em cada país. Uma rara exceção, a B3 é uma das poucas bolsas que funcionam em regime de monopólio no Brasil, fato que ocorre desde a fusão da BM&FBovespa com a CETIP, em 2017.

Outras bolsas americanas

A NYSE, entretanto, não é a única bolsa dos Estados Unidos, apesar de ser a mais antiga. Além dela existem diversas outras bolsas regionais, como a Chicago Stock Exchange, localizada na cidade de mesmo nome. Outros exemplos são a Boston Options Exchange, especializada nesse tipo de produto.

Bolsas mais localizadas tendem a ter custos mais baixos do lançamento de suas ações, e dialogam muito com a realidade das cidades ou estados onde existem. Por outro lado uma bolsa pode se especializar em uma modalidade de produto, permitindo sua negociação em horários acima do normal ou em volumes que as demais não cobrem.

Por isso, separamos algumas bolsas que vale a pena conferir além da NYSE.

Nasdaq (NASDAQ)

Uma das principais concorrentes da Bolsa de Nova York, a Nasdaq (Associação Nacional de Corretores de Títulos de Cotações Automáticas) também é sediada na cidade de Nova York, porém surgiu como uma competidora da NYSE, mais moderna.

Foi a primeira bolsa americana a permitir as operações virtuais – permitindo que os analistas realizassem ofertas de compra e venda através do computador. A bolsa lista milhares de empresas do país, sendo a preferida por empresas de tecnologia para seus IPOs. É nela que as principais empresas que compõem as FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google) preferem se expor.

Chicago Stock Exchange (CHX)

A Chicago Stock Exchange foi uma grande série de bolsas do meio-oeste americano, antes de serem comprados pela ICE, mesmo grupo controlador da NYSE. Apesar de poder listar todas as empresas da NYSE, só algumas escolhem também ser negociadas na CHX.

A paridade quase total entre as bolsas também é quebrada por algumas estatais ou empresas de capital misto dos estados próximos que optam por serem negociadas localmente. Essas empresas são grandes oportunidades de crescimento, uma vez que constituem small caps locais que, mais tarde, buscam a listagem da NYSE.

Boston Options Exchange (BOX)

Já no mercado de derivativos, com opções, mercados futuros e mini índices, a Boston Options Exchange (BOX) se destaca com produtos específicos para esse segmento. Desde contratos futuros de criptoativos até um mercado tecnicamente mais simples para se criar opções, essa bolsa de ativos localizada na cidade de Boston preferiu a especialização para se destacar no mercado competitivo de bolsas de valores americanas.

Assim como a Nasdaq, o foco da BOX é em tecnologia, promovendo contratos mais ágeis e a zero custo de corretagem ou ordem (diferente da B3, que cobra uma taxa de 0,053% por operação). Além disso, a bolsa lista mais de 3500 ativos na forma de mercados futuros, em 2500 modalidades distintas – incluindo contratos futuros de ETFs.

Como investir na NYSE

A NYSE é uma grande oportunidade para investidores e é o playground para quem quer diversificar nos maiores mercados do mundo. Com altíssima liquidez e um volume consideravelmente maior do que a bolsa brasileira, a bolsa de Nova York possui regras ligeiramente diferentes, e está acessível de diferentes formas para o investidor.

NYSE: ICE

A Intercontinental Exchange é a empresa dona da NYSE e de outras bolsas de valores nos Estados Unidos. Exercendo forte influencia no mercado de bolsas mundiais, a ICE, ticker da empresa na bolsa de Nova York, é uma forma de ter acesso à NYSE.

Uma vez que seus resultados operacionais observam os lucros obtidos com as negociações feitas na NYSE e em várias das outras bolsas nos estados unidos – como a bolsa de Chicago, por exemplo – seu desempenho tende a refletir o aquecimento do mercado.

É uma situação semelhante a comprar os ativos da B3 (negociada no Brasil como B3SA3). Marcada por forte desvalorização nos últimos anos, a B3 segue sendo um monopólio no país – ao contrário da ICE, que é uma potência em um mercado mais diversificado.

Entretanto, para adquirir ações da ICE, é necessário a compra em bolsa internacional, uma vez que esse ativo não existe na forma de BDRs na bolsa brasileira.

Confira abaixo o gráfico de ICE e compare em como ele possui uma íntima correlação com os índices que apontamos acima, sobretudo o NYA:

Corretoras internacionais

Caso se opte, por outro lado, em se expor diretamente à bolsa de Nova York, é necessário estar atento às corretoras de investimento internacionais. Essas corretoras podem ser encontradas no Brasil ou no exterior, e costumam demandar maior grau de especialização para abrir e adquirir os ativos.

O maior problema que se encontra nas corretoras internacionais é o da variação cambial entre o dinheiro depositado e o seu poder de compra. A oscilação do dólar age como uma segunda taxação do valor, que precisa ser transformado em dólar e fica sujeito às suas oscilações.

No Brasil o interesse por corretoras internacionais mobilizou empresas como o Itaú (ITUB3) a adquirir a Avenue, e a XP a criar sua própria divisão de corretora internacional, onde os homebrokers permitiriam acesso a ativos internacionais.

Criação de contas no exterior

Pode-se tentar fugir das corretoras internacionais e maiores taxas ao criar contas diretamente no exterior. Entretanto, justamente por ser um dos mercados mais antigos e mais dinâmicos que existem, é muito difícil simplesmente “entrar” nele sem a devida regularização.

Para se criar contas no exterior é necessário investir em um visto – podendo esse ser de investidor ou não – e, uma vez ele aprovado e tendo passado por todos os processos indicados, é possível se criar uma conta em corretora local.

Uma vez que é um mercado diverso e aquecido, a regulamentação sobre ele é igualmente forte e articulada. Para operar em contas de corretoras americanas é necessário ter o Social Security ID e conseguir declarar para a receita todas as operações realizadas.

ETFs

Outra forma de investi na NYSE – direta ou indiretamente – é através dos ETFs. Listamos os principais acima, mas há vários outros, que incluem empresas com ações ESG, setores específicos ou outros critérios que possam agradar ao investidor.

O NYA é o principal índice focado na NYSE em específico, mas o S&P 500 e o DJI também representam de modo bem aprofundado a bolsa americana e seus movimentos. Esses dois últimos também são negociados no Brasil com os tickers IVVB11 (ISHARES S&P 500) e SPXI11 (S&P 500), e podem ser comprados na B3, apesar de correrem os mesmos riscos dos BDRs.

Entretanto, caso o investidor queira adquirir os ETFs diretamente na bolsa americana, deve estar pronto para se inserir nas corretoras internacionais ou buscar uma via direta para investir nos EUA.

Cuidados ao investir na NYSE

Para se investir na NYSE é importante se ter noção da dimensão dessa bolsa. Enquanto a bolsa brasileira possui menos de 400 empresas listadas quando de 2022, a NYSE contava com cerca de 2600. Esse aumento de ativos é só o primeiro cuidado a se ter. Abaixo listamos alguns dos cuidados antes de buscar melhores e maiores rendimentos na Bolsa de Nova York.

Mercado consideravelmente maior

Mais de 2500 empresas, cerca de um trilhão em capitalização de mercado e bilhões negociados diariamente não são para qualquer um. Além disso, o mercado americano também possui um número consideravelmente maior de investidores pessoas físicas.

Enquanto o Brasil comemorou a marca de 4 milhões de CPF com algum investimento, cerca de 50% da população americana já investem em alguma modalidade, influenciando o mercado e criando micro movimentações de impacto para o investidor.

Quem quiser ingressar nesse mercado precisa ter sangue frio para sobreviver a esses movimentos, assim como entender que seus movimentos serão levemente diferentes do que no mercado nacional – com outras referências, feriados e normas.

Outras leis e aplicações de análise técnica

Esse aumento do volume de investidores pessoas físicas fez outro bem para a maturidade financeira dos Estados Unidos e seus analistas: dados. Com um volume maior de investidores e um fluxo de caixa constante, esses dados ensinaram analistas a perceber os movimentos mais sutis da economia.

Não atoa a Escola de Chicago – uma escola econômica de grande repercussão nos meios acadêmicos e financeiros – teve grande impacto na formação da análise técnica. Os maiores analistas derivam desse mercado onde diversas hipóteses podem ser testadas. Fibonacci, Linhas de Gahn e diversos outros mecanismos da análise técnica surgiram nesse contexto.

Muitas vezes os analistas tentam importar essas leis para mercados que reagem de forma distinta, obtendo resultados abaixo da média ou mesmo mais fracos do que o normal. Para que se opere com o máximo de sucesso, é inevitável conhecer esses aspectos e saber operar com as ferramentas da análise técnica.

Política de dividendos e impostos

Outro aspecto para se ter em mente é como ocorre a política de dividendos das empresas e REITs e a taxação de impostos sobre transações econômicas.

No Brasil, por exemplo, os rendimentos distribuídos por fundos de investimento imobiliário são isentos de taxas e impostos, enquanto esses mesmos fundos não podem operar alavancados (em dívida). A situação é diametralmente oposta nos Estados Unidos – com rendimentos sendo tributados até 37,5% e os fundos de investimento tratados como empresas, os REITs funcionam de um modo a parte.

Essa mesma taxação de tributos também impulsiona que as empresas realizem investimentos cada vez maiores em suas próprias empresas, em detrimento da distribuição de dividendos. O que não impede empresas de distribuírem proventos, como a Coca-Cola, empresa que aumentou a distribuição de proventos anualmente nos últimos 50 anos.

É necessário ter esses raciocínios em mente para na hora de realizar os investimentos e saber exatamente de que modo se espera ganhar com cada um deles.

Tripé Macroeconômico Americano

Por fim, é necessário entender os ciclos do mercado, e para isso, compreender a política econômica com base no tripé macroeconômico. Esse tripé é constituído dos seguintes aspectos:

  • Política monetária, onde a emissão de novas moedas e o controle da taxa básica de juros pelo FED influenciam nos títulos de tesouro americanos e afins;
  • Política fiscal, com o exemplo citado acima e diversas outras aplicações na compra, venda e trade de valores imobiliários;
  • Política cambial, em que se analisa o pareamento da moeda com as demais e a força do dólar no cenário internacional.

Esses aspectos podem ser acompanhados por meio de notícias especializadas no campo, bem como acompanhando os canais oficiais do governo americano em que políticas fiscais e monetárias são discutidos. É um trabalho em tempo integral e por isso mesmo é o ofício de diversos analistas certificados.

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