Fundo Multimercado: entenda tudo sobre esse perfil de investimentos

Fundos Multimercado são uma das estratégias favoritas do investidor para diversificar seus investimentos e conseguir uma gestão profissional ao mesmo tempo. Entenda os tipos de fundo multimercado e saiba como analisá-los!

Fundo de Investimentos Multimercado

Os fundos multimercado são procurados em períodos de alta da taxa SELIC. Neste momento, o barateamento dos fundos que ainda retornam ganhos acima do CDI os torna atrativos para investidores mais arrojados. Ao mesmo tempo, os fundos de investimento multimercado recebem mais interesse em mercados aquecidos: todos querem um pouco de segurança no mercado de capitais.

A verdade é que os fundos multimercado conjugam o melhor dos dois mundos para uma solução para o investidor médio, sem conhecimento sobre finanças. Nele, a dúvida sobre onde investir é terceirizada para um gestor especialista e os resultados são embolsados pelo cotista do fundo.

Como toda aplicação financeira, os fundos multimercado possuem suas particularidades, normas e leis que regem seu funcionamento. Por isso, conheça em detalhes esse produto do mercado financeiro e saiba como e onde você está colocando o seu dinheiro.

O que é um Fundo Multimercado

Fundo de Investimento é um termo amplo, por isso sua classificação em “fundo de investimento multimercado” pode confundir o investidor médio ou iniciante. O fundo multimercado é um clube de investimento que não possui a obrigatoriedade de se restringir a uma classe de ativos. Seus valores podem ser aplicados em ações, FII’s, ativos de renda fixa (como debêntures, CDB’s e LCA’s, por exemplo), assim como ativos cambiais (moedas e contratos futuros).

A dinâmica dos fundos talvez já seja familiar: um “clube” de investidores que transformam seus aportes em cotas de um bolo que será gerido por um especialista. Essa dinâmica acontece com fundos de renda fixa ou fundos de ações. Os nomes desses fundos de investimento acabam sendo autoexplicativos para quem está começando, enquanto o fundo multimercado pede uma melhor definição do termo.

Definição de fundo multimercado

“Multimercado” é um termo aplicado pela Anbima para se referir a ativos que usem a tática da diversificação entre tipos de ativos. Multimercado faz referência a vários mercados imobiliários distintos: commodities, ações, títulos públicos, outras cotas de fundos imobiliários e moedas são alguns exemplos. Uma carteira ou ativo multimercado será aquele ativo ou carteira que terá exposição a mais de um deles por vez.

Classificações Anbima

A Anbima – Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e do Mercado de Capitais – é um ator indispensável na hora de entender sobre fundos. Isso ocorre pois são as classificações da Anbima que dão respaldo ao nome adotado por um fundo – se ele é de renda fixa, multimercado ou de ações, por exemplo.

Segundo a Anbima, um Fundo de Investimento Multimercado é caracterizado por:

“Fundos que devem possuir políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial. O hedge cambial da parcela de ativos no exterior é facultativo ao gestor”.

CVM, normativa 555

Uma vez atendidos esses requisitos – isto é, possuir uma política de investimento com vários fatores (leia-se: exposição a ativos diferentes) sem o compromisso de se concentrar (favorecendo a diversificação) – ele poderá ser chamado de Fundo de Investimentos Multimercado.

Alocação

Uma vez definido que estamos falando de um fundo de investimentos multimercado, podemos classifica-lo de acordo com a sua alocação. Aqui eles podem ser balanceados ou dinâmicos.

Balanceados

Um Fundo de Investimento Multimercado Balanceado será aquele que tem em seu regulamento o respeito a uma porcentagem específica de exposição a determinado ativo. Um fundo pode, por exemplo, determinar que terá 20% de exposição em ações, 5% de exposição em debêntures, 15% de exposição em fundos imobiliários, 30% de exposição em dólar e 20% de exposição em títulos públicos.

Caso um gestor desrespeite as normas do fundo no que dizem respeito a percentual de alocação, esse gestor pode ser demitido do fundo. Assuntos dessa ordem costumam ser resolvidos mediante assembleia com os cotistas.

Outra característica desse tipo de fundo é que não permite alavancagem.

Dinâmicos

Já caso o Fundo de Investimento Multimercado seja um Fundo Dinâmico, não há essa demanda por uma diretriz pré-determinada de alocação, ficando a cargo do gestor fazer essa escolha. Diferente dos fundos balanceados, os dinâmicos permitem alavancagem.

Estratégia

Os fundos de investimento multimercado podem adotar diversas estratégias para garantir a rentabilidade dos valores investidos pelos cotistas. Essas estratégias costumam ser o principal modo através do qual os fundos se caracterizam em suas páginas oficiais. Mais adiante discutimos cada uma das estratégias – não deixe de conferir como elas funcionam e qual parece mais adequada para o seu perfil de investidor.

Investimento no Exterior

Por fim, a Anbima reconhece que fundos de investimento multimercado que façam parte da sua ancoragem no exterior precisam ser classificados de maneira diferente dos demais. Isso também é influenciado por uma norma ligeiramente diferente das outras: o artigo 101 da norma CVM 555.

Artigo 101 da norma CVM 555

Segundo esse artigo, os fundos de investimento multimercado não podem adquirir a totalidade do seu portfólio em ativos do exterior. Fundos de Investimento Multimercado para investidores qualificados – isto é, investidores que possuem ou mais de R$ 1 milhão investidos, ou investidores certificados pela Anbima – possuem limites que podem ir entre 40% e 67% de sua carteira em ativos no exterior.

Fundos de investimento multimercado para o público em geral, entretanto, só podem alocar até 20% do seu capital em ativos internacionais. Ainda de acordo com essa norma, BDR’s são considerados como investimentos internacionais, assim como outras cotas de fundos de investimento que invistam no exterior.

Qual a diferença do fundo multimercado e do fundo de ações

Essa é uma dúvida comum que surge quando se começa a estudar a dinâmica dos fundos de investimento multimercado. Afinal, qual a diferença deles para os fundos de ações?

Conceitualmente, a diferença é a variedade de mercados nos quais eles alocam seus recursos. Investindo tanto no mercado de ações quanto em outros, o fundo de investimento multimercado opera muito mais diversificado do que o fundo de ações.

Quanto a relação risco/retorno, o fundo multimercado possui uma razão inferior aos fundos de ações. Por serem ativos mais voláteis, os fundos de ações podem apresentar ganhos e quedas mais drásticos.

Como parte do capital dos fundos de investimento multimercado está alocada em ativos de renda fixa, isso faz com que seus retornos – e também seus riscos – sejam menores.

Como funciona um fundo multimercado

Regidos por normas particulares, entender como funcionam os fundos de investimento multimercado é essencial para entender em qual você irá investir. Assim você irá entender quem responsabilizar por prejuízos em um fundo, como responsabilizá-lo, além de mensurar a relação risco/retorno de um fundo multimercado e saber julgar se vale ou não a pena investir nele.

Quem gere o fundo

Embora haja um ator chamado “gestor” que irá atuar mais ativamente, há outros envolvidos na rentabilidade e saúde dos fundos de investimento. São quatro os atores principais que se relacionam com o fundo: o administrador, o gestor, o custodiante e o distribuidor.

Administrador

O administrador é aquele que irá garantir que todos os outros envolvidos no processo cumpram a sua parte. É ele quem contrata os auditores independentes que garantirão a honestidade da gestão, bem como escolherá um Gestor de carteira, caso este seja independente. Também cabe ao administrador a relação com os cotistas, por meio de informes claros e precisos. A clareza de um informe aos cotistas é visto com muito bons olhos pelo mercado.

Gestor

Também chamado de Gestor de Carteira pela CVM, o papel do Gestor é fazer a compra e venda de ativos, garantir o recebimento de dividendos e o reinvestimento desses. É ele que, munido de análises técnicas e fundamentalistas, irá julgar os melhores momentos para realizar investimentos. Um gestor pode ser demitido de sua função caso os resultados não agradem os cotistas – o que faz com que os mesmos se empenhem pelo resultado positivo.

Custodiante

O Custodiante será o responsável por reter os títulos e ativos do fundo em local seguro. Antigamente, quando os títulos eram negociados na forma de documentos físicos – em papel, de onde vem o nome “papéis” como sinônimo de ativos – o custodiante os deixava guardados em cofres de segurança. Hoje, com a digitalização de processos, a segurança é digital, servindo como salvaguarda para as operações dos gestores.

Distribuidor

O Distribuidor vai ser quem irá ligar o investidor as cotas do fundo – as parcelas daquele bolo que lhe darão direito a valorização. Esse distribuidor pode, por vezes, ser o próprio administrador, mas também pode ser um banco, uma corretora ou uma assessoria de investimentos.

Exemplo de descrição de um fundo multimercado

A Kapitalo K10 foi eleita pela Exame um dos melhores fundos multimercado no ano de 2021. Seguindo uma estratégia de investimentos sobretudo internacionalizante, ela possui como auditor a KPMG, como Administrador a BEM DTVM, como Custodiante o Banco Bradesco e como Gestor a própria Kapitalo.

Kapitalo K10 é um fundo de investimento multimercado (fundo multimercado) - na imagem estão apontados os campos de auditor, administrador, custodiante e gestor do fundo multimercado
Kapitalo K10 – ficha pública de informações

Quem compra as cotas do fundo

Para que o investidor tenha acesso às cotas do fundo, é necessário verificar se a sua instituição bancária atua também como distribuidora do fundo em questão. Pode ser que você precise abrir uma conta em uma instituição distribuidora para ter acesso a um dos fundos de investimento da mesma.

Depois que você verificou que você possui acesso ao fundo, está na hora de ver se ele é um fundo para investidores em geral ou apenas para investidores qualificados. Fundos de Investimento Multimercado para investidores qualificados são fundos de investimento mais arriscados, que pedem que o cotista tenha ou maior expertise no mercado financeiro, ou mais dinheiro para investir. O valor mínimo é R$ 1 milhão.

O que regulamenta o fundo

A regulamentação de um fundo multimercado fica especificada na resolução da CVM nº 555 que mencionamos antes. Essa norma possui detalhes sobre como as alocações do fundo multimercado podem acontecer e determina, de maneira geral, todos os detalhes sobre administração, gestão e auditoria independente.

O trecho específico que fala sobre fundos multimercado é a subseção IV da resolução, que separamos abaixo para você conferir:

trecho da instrução CVM 555 que versa sobre Fundos Multimercado (fundo multimercado)
Trecho da instrução CVM 555

Regimento do fundo

O regimento do fundo, também chamado de regulamento, é a série de normas e diretrizes que irá determinar a atividade do gestor. Este não pode fazer o que bem entender, mas sim precisa respeitar o regimento. Se o fundo promete alocar 20% em ouro, o gestor precisa respeitar isso – embora possa escolher entre colocar esse valor em barras de ouro, outros fundos de ouro, ETF’s de ouro ou qualquer combinação dos três.

No regimento do fundo estarão disponíveis informações como: benchmark, se houver, taxas de administração e performance, riscos dos diferentes tipos de ativos previstos para alocação e suas porcentagens, política de resgates de cotas (envolvendo valor mínimo, resgate mínimo, data de conversão e data de pagamento.

Outros são dados em tabelas, como percentual de alocação e política de resgate de cotas, embora isso não seja obrigatório.

Dica bônus: se uma corretora coloca informações como percentual de alocação e política de resgate de cotas na forma de texto corrido, ela não está fazendo um bom investimento na transparência de informações do fundo. Esse é um fator que você pode levar em consideração na hora de fazer o investimento.

Percentual de alocação

O percentual de alocação do fundo é o que irá determinar qual a proporção de cada ativo irá compor o fundo. Isso pode fazer com que diferentes fundos multimercado tenham diferentes relações risco/retorno.

Esse percentual de alocação irá levar em conta diferentes classes de ativos, como outros fundos, commodities, ações, ETF’s, títulos de renda fixa, etc.

Por exemplo: um fundo que tenha 50% de sua alocação em renda fixa será mais seguro do que um que aloque a maior parte de seus ativos em ações, porém possui menor chance de crescimento, estando sujeito em maior proporção às taxas básicas de juros.

Benchmark

Já o Benchmark é o alvo de rentabilidade do fundo. Nenhum fundo pode prometer rentabilidade, e rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, porém o benchmark é um dos parâmetros a se analisar na hora de fazer uma aplicação.

Ele funciona como uma barreira mínima para avaliar a saúde do fundo. Se ele consegue superar o benchmark, ele está fazendo o que se propõe – se não, precisa rever a sua estratégia.

Alguns benchmarks comuns são índices de Inflação e CDI – algo que justificaria você apostar em um fundo de investimento em detrimento de títulos públicos diretamente. Porém, outros podem oferecer retorno acima do Ibovespa (para ações nacionais) ou acima do S&P 500 (para fundos do exterior).

Taxas do fundo multimercado

Na hora de analisar a rentabilidade dos fundos, é importante verificar as taxas do fundo multimercado e sobre o que elas são aplicadas. Essas taxas impactarão diretamente o retorno. Algumas irão corresponder ao trabalho do gestor, enquanto outras são devido a legislação de cada país.

IOF

O IOF é uma taxa aplicada a qualquer fundo de investimento. O IOF é o imposto sobre operações financeiras, algo que ocorre em quase qualquer forma de investimento. No caso, o que determina o IOF é o tempo em que você permaneceu presente no fundo.

Caso você esteja no fundo há 1 dia, a incidência de IOF é de 96%, algo que fará com que você não tenha praticamente nenhum lucro (uma vez que o Imposto de Renda também irá incidir). Porém, esse valor reduz progressivamente até o primeiro mês (30 dias), quando se torna 0.

Imposto de Renda

O Imposto de Renda é aplicado em fundo multimercado a partir de seus ganhos reais. Ele é reduzido quanto maior o tempo de permanência do investidor no fundo, assim como ocorre com o IOF.

Existem duas tabelas para calcular o Imposto de Renda: a de fundos de longo prazo e a de fundos de curto prazo. São classificados como curto prazo os fundos com duração de até 365 dias, e os de longo, a partir deste período. O prazo é aplicado sobre a permanência no fundo.

Há ainda uma condição em que um fundo multimercado incorre apenas na taxa básica de juros do Imposto de Renda: quando possuem pelo menos 67% do seu capital alocado em ativos de renda variável. A partir de então, o IR sobre o lucro passa a ser de 15%, independente do período.

Taxa de Administração

A taxa de administração é uma taxa aplicada por ano para garantir a remuneração das pessoas que trabalham administrando o fundo. Ela pode incidir sobre o valor da cota ou sobre o valor da aplicação, dependendo do fundo. Normalmente é uma taxa anual, variando de 0,5% a 2,5% na maioria dos fundos.

Taxa de Performance

Diferente da taxa de administração, a taxa de performance é aplicada por todo rendimento que supera o benchmark. Ela pode ser entendida como um incentivo para que o gestor faça o melhor trabalho, e não se contente com o índice de referência. As taxas de performance podem chegar a 20% do rendimento acima do benchmark, como média de mercado.

Come-cotas

Esse é um processo legal que ocorre todo último dia útil de maio e outubro todo ano. O come-cotas é um pagamento antecipado do IR sobre os lucros de um fundo, de modo que você não precise esperar até o resgate para aplica-lo.

Caso alguém opte por resgatar os investimentos no primeiro dia útil de junho, por exemplo, irá resgatar sem incidência de IR, uma vez que no dia anterior terá o come-cotas. Ele funciona subtraindo o número de cotas do investidor – processo que deu o nome de come-cotas.

Estratégias dos Fundos Multimercado

A Anbima classifica um fundo multimercado também de acordo com a estratégia de investimento que empregam. Tais estratégias também refletem na rentabilidade e nos riscos assumidos pelo fundo. Elas foram atribuídas pela Anbima, e é possível conferir normalmente na descrição do fundo. Entenda cada uma delas abaixo:

Macro

Fundos que apostem neste estilo de administração têm os olhos voltados para o cenário macroeconômico, fazendo uma rotatividade de sua carteira de acordo com ciclos de mercado. Assim, é possível, com a diversificação, aproveitar tendências e surfar ondas de alta de preços de determinados setores no longo prazo.

Trading

Embora o mercado funcione com ondas de longo prazo, também há ondas de curto prazo que são aproveitáveis. É o caso de fundos que operam em trading, fazendo uso de especialistas em análise técnica ou robôs traders. Esses fundos se aproveitam de variações no curto prazo em preço de ativos para multiplicar seus ganhos.

Long and Short Neutro

Aqui há um pouco de exposição a investimentos mais arriscados – como operações com derivativos – mas limitado a 5% do rendimento líquido da carteira, de acordo com a Anbima. O restante do capital precisa, para ser classificado como Long and Short Neutro, estar alocado em ativos de renda fixa ou similar para valer essa classificação.

Long and Short Direcional

Similar ao Neutro, porém sem a necessidade de operar apenas 5% do capital do fundo. Essa estratégia é clara: ela ancora parte do capital em renda fixa e ativos de baixa variação e incorre em operações mais arriscadas para maximizar ganhos.

Juros e Moedas

Aqui é possível investir em moedas, juros, índices e contratos futuros de moedas, como por exemplo dólar, mas é vedado ao fundo o investimento em ações. Ainda é permitido que parte do capital esteja em renda fixa, porém sem um limite especificado.

Livre

É um jeito de abarcar todas as demais categorias – recebe o título de “livre” fundos sem a necessidade de seguir nenhuma estratégia pré-concebida ou que se enquadre nas demais definições. É bem comum entre investidores que possuem alta confiabilidade em seus gestores.

Protegida

Nesse tipo de fundo há uma preocupação explícita em proteção de capital. Essa proteção pode ocorrer de diversas formas, como colocando em investimentos com FGC e baixa taxa para proteger o volume total. São, consequentemente, menos rentáveis.

Específica

Por último, fundos que adotam estratégias específicas estão abertos a uma variedade maior de ativos e flexibilidade, podendo utilizar futuros de índice e até commodities em sua composição, o que os demais não se expõem.

Riscos dos fundos multimercado

Como qualquer ativo, existe a relação risco e retorno quando falamos de fundos de investimento multimercado. Essa relação aumenta ou diminui com cada perfil de fundo, dependendo também das alocações que o fundo realiza.

Liquidez

Um fundo multimercado tende a ser pouco líquido se comparado a ativos como ações, e mesmo entre outros fundos ele costuma ter uma baixa liquidez. Aqui é importante ficar atento ao dia de cotação e o dia de resgate. O dia de cotação é o dia que vai marcar o valor que você irá resgatar – o dia de resgate é quando você recebe o dinheiro. Ambos podem ser o mesmo dia, ou dias distintos.

Rentabilidade

A renda variável nunca possui uma rentabilidade garantida. A rentabilidade de fundos multimercado vai estar diretamente relacionada a competência do gestor, e sua exposição a diferentes ativos.

Porque investir em fundos multimercado

Entretanto, há mais motivos a favor do que contra o investimento em fundos multimercado. Sendo um mecanismo recomendado por influenciadores e investidores famosos, ele permite acesso a outros tipos de investimento, e mitiga o principal risco do investidor: a ignorância.

Efeito diversificação

Ao aplicar em múltiplos mercados distintos, o fundo multimercado consegue gerar valor a partir de várias origens, mitigando o risco em cada uma delas. Ele também pode fazer um processo de investimento em setores antagônicos ou com ciclos divergentes, garantindo situações de ganho em qualquer cenário.

Profissionalização de investimentos

Pelas normas da CVM é necessário todo um aparato de proficiência e compliance para que o fundo multimercado possa operar – logo, o investimento nesse tipo de ativo terceiriza a responsabilidade pela tomada de decisões nas mãos de profissionais capacitados.

Rentabilidade

Apesar de não garantir, fundos multimercado possuem grandes rentabilidades, superando muitas vezes os benchmarks estabelecidos pelos fundos. Caso os fundos multimercado incorram nas condições para serem enquadrados na taxa única de IR, há ainda a possibilidade de recolher ganhos com mínima incidência de impostos.

Vale a pena ter um fundo multimercado?

Os fundos multimercado são a opção de investidores que querem se expor ao mercado de renda variável e já entenderam a importância da diversificação. Ao mesmo tempo, ela mitiga os riscos de não se saber como ou com o que se investir e diminui as chances de incorrer em erros. Eles acabam, portanto, sendo a opção de quem ganha mais dinheiro trabalhando do que operando na bolsa, e entende que há outras maneiras de se lucrar.

Assine nossa newsletter semanal e receba notícias e dicas de investimentos globais toda semana