Carteira administrada: o que é e como trabalhar com uma

Carteira administrada é uma das soluções possíveis para investidores que querem ter a rentabilidade da renda variável com riscos de renda fixa. Se você não tem tempo ou conhecimento para gerir seu patrimônio, saiba mais sobre essa solução de investimentos!

Carteira Administrada - entenda tudo sobre

Se você começou a estudar investimentos, já deve ter se deparado com o termo “carteira administrada”. Carteira administrada é um conjunto formado por especialistas, ativos e seus objetivos para fazer o seu dinheiro trabalhar por si. Com ela, você consegue lucros possíveis apenas em renda variável sem o maior risco de todos: investir sem conhecer do assunto. E para você não correr mais esse risco, entenda mais sobre carteiras administradas.

O que é uma carteira administrada

Uma carteira administrada é uma série de ativos financeiros (Ações, REIT’s, Renda Fixa, Imóveis, etc.) gerida por um profissional qualificado. “Carteira”, no mercado financeiro, se refere a essa coletânea de ativos – assim como na sua carteira pessoal você possui diferentes cartões (Vale Refeição, cartão para o transporte público, cartão de crédito…). Quando falamos em carteira administrada no mercado financeiro, nos referimos a esses diferentes ativos geridos por um especialista.

Essa gestão especializada aliada aos objetivos pessoais do investidor é o que chamamos de gestão de riqueza, ou Wealth Management. Riqueza é tudo aquilo produzido através do seu trabalho. E como tudo que demandou muito esforço, não pode ser deixado ao acaso, certo?

Digamos que você seja um médico, ou engenheiro. Seus anos de estudo te possibilitam realizar um procedimento de saúde complexo, ou uma conta complicada. A remuneração por esses serviços precisa ser justa, e depois de pagar as contas, sobra um pouco. O que fazer com essa quantia?

Carteira administrada e Wealth Management

É aí que entra a gestão de riqueza, ou Wealth Management. Uma carteira administrada incorpora o conceito de Wealth Management para fazer com que os frutos do seu trabalho se multipliquem. A riqueza pessoal precisa acompanhar os objetivos pessoais, e é por isso que os objetivos de vida de quem opta por ter uma carteira administrada são fundamentais para as decisões do gestor especializado.

O que é Wealth Management

Wealth Management é o conceito por trás de uma carteira administrada humanizada. Na gestão de riquezas ou gestão de fortunas, o gestor responsável pela riqueza do investidor analisa não apenas seus objetivos financeiros, mas também as necessidades de vida e as possíveis vulnerabilidades que as finanças do investidor podem sofrer.

Imagine uma família que tenha que lidar com um membro com uma doença crônica. É necessário que parte dos investimentos esteja alocado em algum ativo de alta liquidez (para que possa ser sacado de imediato no caso de alguma emergência).

Um gestor de riquezas vai identificar essa situação e encontrar o melhor rendimento com a maior liquidez, usando toda a sua expertise para melhorar a qualidade total de vida do investidor.

Esse atendimento personalizado não significa que você tem mais trabalho, mas que se ganha mais autonomia, além de mais segurança, na hora de alocar seus investimentos. Fazendo com que eles sejam personalizados para cada investidor e sua realidade, se garante que objetivos de curto, médio e longo prazo sejam alcançados. No entanto, é esse toque de assessoria pessoal que diferencia um wealth management de um asset management.

Wealth Management x Asset Management

O Asset Management, ou “gestão de ativos”, se difere do Wealth Management por ser um conceito mais “frio” que diz respeito à atividade técnica de gerir a compra, venda e retenção de um ativo específico. Ao fazer uma gestão de ativos, o gestor está preocupado em maximizar os ganhos, às vezes correndo riscos que não condizem com o perfil do cliente. O oposto também é possível: buscando aumentar a satisfação dos clientes, um asset manager pode buscar os caminhos mais seguros, mas que estão longe de ser menos rentáveis.

Enquanto o Asset Management é um conceito duro que se refere ao ato de gerir ativos, o Wealth Management abrange todo o escopo interpessoal de usar a riqueza em prol do investidor.

Como funciona uma carteira administrada?

No meio disso tudo é natural que surjam dúvidas sobre como funciona uma carteira administrada. A carteira administrada funciona por meio de aplicações em instituições credenciadas com profissionais qualificados e um processo de entendimento das prioridades do investidor.

Esse processo pode consistir no preenchimento de formulários, questionários e outros métodos, para que o gestor então possa apresentar os mais variados ativos para os objetivos do investidor. Vamos entender mais a fundo como cada um desses fatores funciona:

Gestão ativa de profissional qualificado

É importante destacar que a gestão de uma carteira administrada só pode ser feita por um profissional devidamente certificado. Abordamos as certificações disponíveis no mercado mais abaixo. No entanto, é importante ter em mente que, além de qualificada, a gestão em uma carteira administrada é ativa.

Gestão ativa x Gestão passiva

Se há uma gestão ativa, também há uma gestão passiva. A gestão passiva é o que você encontra no Fundo Garantidor do Trabalhador Social (FGTS): um dinheiro que é deixado em uma conta para ser sacado futuramente. O grande problema do FGTS, inclusive, é seu baixo rendimento, justamente por ser fruto de uma gestão passiva.

Se você está buscando outras formas de rentabilizar a sua fortuna, é porque já entende que o FGTS não é para você – e provavelmente já superou a ideia da poupança também. Diferente deles, uma gestão ativa busca alocar o seu dinheiro em ativos que estejam apresentando tendência de alta, tenham resiliência histórica ou estejam em ciclos de fartura.

Na gestão ativa a competência certificada do gestor é usada a favor dos objetivos do investidor, por meio da diversificação do investimento em ativos distintos.

Exposição a ativos variados

Por falar em ativos distintos, esse é outro aspecto de uma carteira administrada. Assim como a carteira possui cartões diferentes (e eventualmente documentos e dinheiro físico), ela te prepara para muitas situações no seu dia a dia. O mesmo ocorre com uma carteira com muitos ativos. Cada um deles pode atender a um objetivo distinto do investidor, além de favorecerem a proteção do dinheiro em caso de crises ou guerras, por exemplo.

Diversificação e proteção de carteira

Dentro do universo de investimentos, há a Teoria da Diversificação de Carteira. Essa teoria econômica, criada por Markowitz (e por isso chamada também de Teoria de Markowitz) aponta que uma carteira diversificada está protegida de variações específicas de setores.

Em meio a Guerra da Ucrânia, diversos ativos globais, como petróleo e trigo, sofreram alta, enquanto indústrias que dependiam desses insumos, como a Petrobrás e a indústria alimentícia, caíram. Se todos esses ativos estiverem na sua carteira – Trigo, petróleo, Petrobrás e McDonald ‘s, por exemplo – a alta de um segura a queda do outro.

Markowitz apontava que 15 ativos eram o número ideal para se proteger da volatilidade do mercado. No entanto, o número 15 era o ideal para ele, e há diferentes correntes que apontam que objetivos distintos podem pedir números diferentes para proteção – desde mais altos até mais baixos.

Atendimento a objetivos pessoais

Todo fundo de investimentos possui regras, de acordo com a Comissão de Valores Monetários (CVM). Essas regras garantem que gestores não atuem com ganância excessiva ou com cautela em demasia. Muitos gestores, na busca de ganhos exponenciais ou querendo reter clientes por meio da ignorância, arriscam tudo buscando atingir os seus objetivos pessoais.

Essa ideia acaba em uma carteira administrada pelo fator Wealth Management, em que os objetivos pessoais do investidor funcionam como norma para a gestão de sua carteira.

A ideia é que a carteira administrada siga as determinações do investidor que está alocando seu dinheiro, e que o gestor da carteira consiga alcançar essas metas respeitando os limites do investidor.

Calculando metas para a carteira

Ao pensar nas metas que quer alcançar, coloque-as tangíveis no papel, como “comprar uma casa”, “ter um milhão de reais”, “ter uma renda passiva de 10.000 por mês” ou “me aposentar em 5 anos”. A partir de objetivos palpáveis como esses, o gestor irá calcular, com base no que você possui e no que pode aportar, os melhores ativos para compor a sua carteira, e te apresentará o beta.

O beta de uma carteira é o fator de multiplicação que irá aumentar ou diminuir o rendimento dos seus investimentos. Através dele se mede se uma carteira é muito ou pouco arriscada, e qual o prêmio de risco de cada uma.

Aspectos a se levar em conta na carteira

Agora que você conhece o que é e como funciona uma carteira administrada, precisa entender o que levar em conta na hora de escolher qual a melhor para você. Existem diversos fatores que podem influenciar na sua escolha, como as taxas cobradas pela gestora, a performance desses gestores, seu histórico de trabalho e claro, qual a barreira de entrada, o custo inicial para começar esse investimento. Vamos abordar cada um desses pontos para que não haja dúvidas na hora de fazer uma escolha.

Taxas

Ao estudar as taxas de uma gestora de carteiras administradas, lembre-se que uma taxa é sempre composta de:

  • Valor de referência, um valor que será multiplicado por uma porcentagem
  • Porcentagem de lucro, um valor que será aplicado sobre o valor de referência
  • Piso ou teto, valores mínimos ou máximos que a empresa cobra para gerir o seu dinheiro.

Um exemplo de como uma taxa aparece é através da taxa de administração, como abaixo:

Taxa de administração: 5% do lucro sobre valor investido, com um mínimo de R$ 2.000,00.

Aqui, o valor de referência é o lucro sobre valor investido, isto é, se você investiu R$ 15.000,00 e na mão do gestor esse valor virou R$ 20.000,00, você teve R$ 5.000,00 de lucro. Desse valor, você deveria pagar para a gestora 5% de porcentagem de lucro, ou seja, R$ 250,00, sendo que a gestora possui um piso de R$ 2.000,00. No fim das contas, você teve um lucro de R$ 3.000,00.

Entender esses valores é importantíssimo para saber se a performance prometida pela carteira administrada de certos gestores condiz com os seus objetivos.

Performance

Por falar em performance, você precisa estar familiarizado com o termo. Performance é a diferença entre o valor final e o valor investido, e está diretamente associado à competência do gestor. Sabe como identificar uma performance positiva?

Uma performance positiva, que supere a inflação e o CDI, é considerada o ideal para quem busca investimentos, enquanto uma performance que seja inferior à inflação e ao CDI perde o sentido, já que há investimentos mais seguros que entregam esses valores, como Tesouro Direto, por exemplo.

Alguns lugares, inclusive, cobram taxas sobre a performance além da taxa de administração. Se fosse o caso do nosso exemplo acima, no final você pagaria o piso + a porcentagem de lucro, que é a performance, pagando R$ 2.250,00.

Histórico

Quando nos referimos ao histórico de uma carteira administrada, estamos pensando no longo prazo – algo que sempre tem que ocorrer em investimentos. O histórico de uma carteira é o seu desempenho ao longo de meses e anos.

Ele garante que os sucessos mostrados em gráficos ou portfólios não sejam apenas ilustrativos, e realmente se refiram a competência de um gestor.

Barreira de entrada

Como você pode ver, há muitas taxas e maneiras como essas carteiras administradas podem fazer dinheiro. Por isso, e entendendo que é um serviço de alta complexidade, muitas carteiras colocam barreiras de entrada para que o capital administrado valha a pena. Uma barreira de entrada é um valor mínimo que a empresa irá se propor a administrar.

Quem pode fazer uma carteira administrada

Quando falamos de carteiras administradas, dois atores se destacam: o gestor, que ficará com a incumbência de selecionar os melhores ativos a partir do perfil do investidor, e este, que deverá acompanhar as ações do gestor e deixar claro suas intenções e objetivos.

Para que essa relação funcione da melhor maneira possível, atente-se para alguns requisitos que o gestor precisa ter e como fazer um filtro mais assertivo de quem irá administrar sua fortuna.

Quem pode usufruir x quem pode administrar

Embora não haja uma regulamentação que impeça alguém de contratar uma carteira administrada e investir seu dinheiro nessa modalidade, nem todos podem administrar uma carteira. O entendimento legal é de que um gestor de finanças precisa ser devidamente qualificado, uma vez que estará lidando com os resultados de anos de esforço e trabalho dos outros.

Para se tornar um gestor qualificado, um profissional de finanças precisa cumprir algumas determinações por lei e ser qualificado. Existem diferentes qualificações e elas permitem gerir fortunas e se comportar de modos específicos com relação a ativos imobiliários. Vamos conferir quais são e como funcionam:

Gestores qualificados 

Para se dizer um “gestor qualificado” o profissional de investimentos precisa atender a alguns requisitos mínimos: é o caso das certificações – tanto nacionais quanto internacionais – que reconhecem sua qualidade de trabalho e a sua competência. 

Isso ocorre porque gestores qualificados estão diretamente ligados ao fluxo de capital de países e a gestão de fortunas muitas vezes construídas ao longo de uma vida. Pessoas assim precisam ser responsáveis pelo que fazem, e o jeito que países e governos encontraram para regularizar a questão foi exigir certas qualificações.

Existem diversos órgãos, no Brasil e no exterior, que qualificam uma pessoa para gerir fortunas. Muitas vezes esses órgãos avaliam competências de acordo com leis fiscais de seus respectivos países ou do cenário internacional.

No Brasil os principais certificadores são a Ambima, a Apimec e a Comissão de Valores Monetários (CVM). Mesmo esses certificadores aceitam certificados internacionais, como o CFP (Certified Financial Planner), emitido pelo  Certified Financial Planner Board of Standards, uma espécie de Inmetro da economia americana.

Além dele há ainda o CISI, emitido pela Bolas de Valores de Londres, uma das principais do mundo, e o SAQ, emitido pela Associação dos Banqueiros da Suíça (ABS). 

Diferentes países podem cobrar certos certificados para que seus mercados sejam operados, fazendo com que o leque de certificações de um gestor seja de extrema importância. Sobretudo certificados de padrão internacional, que abrem portas para que esse gestor possa administrar fundos exclusivos, por exemplo. Confira a diferença entre carteiras administradas e fundos exclusivos abaixo.

Carteira administrada que não é bem uma carteira administrada

A Berkshire Hathaway, empresa gerida por Warren Buffett, funciona – e é vista pelo oráculo de Omaha – como uma espécie de carteira administrada para seus investidores. O objetivo da holding é unicamente entregar crescimento aos seus acionistas, assim como uma carteira administrada se propõe a fazer. Entretanto, ela alcança esse objetivo através da aquisição e do controle de empresas, algo que carteiras administradas não procuram fazer.

A diferença aqui está na expertise: enquanto Warren Buffett tem todo um corpo de profissionais que pode acionar para complementar a gestão das empresas, os gestores de carteiras administradas apenas buscam bons rendimentos, aliando análise técnica com análise fundamentalista.

Qual a diferença entre carteira administrada e fundo exclusivo

A diferença é conceitual: um fundo exclusivo é um termo técnico que se refere a modalidade jurídica de um fundo com apenas um participante.

Já a carteira administrada (que pode ser feita em regime de fundo exclusivo, mas não necessariamente) é um conceito mais amplo sobre administrar riquezas tendo em vista os objetivos do investidor.

Como ter uma carteira administrada?

Uma vez que você sabe como escolher uma carteira administrada e já entendeu tudo que precisa saber para deixar seu dinheiro nas mãos e na gestão de outra pessoa, está na hora de entender como ter uma carteira administrada.

Para ter uma carteira administrada, você pode contar com um banco ou corretora qualificada, ou ainda, se dedicar a conseguir uma certificação pessoal. Entenda um pouco mais sobre cada uma delas:

Banco ou corretora qualificada

Quando você busca um banco ou corretora qualificada para realizar esse investimento, é porque você entendeu que não dá pra ocupar todas as profissões. Existe uma qualificação na gestão de investimentos, porque alguém investiu conhecimento e tempo para aprender isso.

Bancos ou corretoras qualificadas possuem, assim como seus profissionais, certificados junto à CVM e autorização para operações. Quanto maiores forem os acessos desses bancos ou corretoras a produtos internacionais, melhor, pois significa que seu pessoal é mais qualificado.

Vantagens de fundos de investimento de bancos e corretoras

Por serem instituições consolidadas, com autorizações de trabalho e que precisam dar satisfação de seus números, você tem maior confiabilidade em bancos e corretoras. Seu modo de operar, além disso, deixa todo o seu dinheiro alocado em seu nome.

Esse é o modo mais certo de se assegurar de que não está entrando em um esquema ou em um golpe: se alguém disser que vai “investir para você” e esse valor não estiver no seu nome, saia fora.

Justamente por não atuarem assim é que há grande vantagem na adoção de instituições legalizadas para tomar esse tipo de decisão. Com elas, o seu cuidado tem que ser outro: identificar se elas aderem a um raciocínio mais próximo ao do Wealth Management ou buscando mais o lucro pessoal.

Diferença entre foco no Wealth Management e lucro

Quando uma empresa tem foco na gestão de riquezas e no Wealth Management, a abordagem será diferenciada. Tudo o que falamos sobre grau de personalização e investimento pessoal se reflete na abordagem que a corretora ou banco terão com você.

Quando o foco é no lucro da empresa, é normal que você se sinta inseguro com os investimentos ou que não entenda bem o que está acontecendo. Isso acontece porque você não está no controle ou sendo levado em conta. O gerente está vendo boas margens de lucro com o seu dinheiro, e te direciona para isso.

Já se o Wealth Management é o intuito da empresa, os investimentos ficarão mais claros e eles levarão mais a sério a sua abordagem e os seus objetivos.

Certificação pessoal

No entanto, se você for do tipo que quer fazer tudo sozinho, ainda pode gerir a sua carteira buscando uma certificação pessoal. O problema desse tipo de certificação é que ela não abre automaticamente porta para todo tipo de investimento – uma vez que alguns estão barrados por uma barreira de entrada alta – e ela demanda tempo e esforço.

Provas e certificados

Para conseguir uma certificação CGE ou CNPI, por exemplo, é necessário que você preste provas para a Ambima e a Anpinac. Cada avaliação custa em torno de R$ 490,00, e normalmente são necessárias 4 provas para uma certificação. O material está disponível nos sites das respectivas instituições.

Cuidado! Ter um certificado ainda não significa ter anos de experiência na gestão de ativos. Não é à toa que fazer gestão é um emprego para muita gente: demanda esforço, cuidado e muita expertise.

Como formar uma carteira

Na hora de formar a sua carteira de ativos, existem algumas orientações que te permitem acompanhar a escolha de ações, fundos, REIT’s, dentre outros para acompanhar seus objetivos. Talvez você possua alguma empresa que admira muito, ou a qual você acredita na missão. Por isso, se liga nessas dicas que separamos para você:

Adequação aos objetivos

Lembre-se que a carteira administrada é mais uma ferramenta para você alcançar os seus objetivos, então tenha em mente, no formato tangível que abordamos anteriormente.

Se por exemplo seu objetivo é ter uma renda passiva ancorada em empresas, vale a pena estudar boas distribuidoras de dividendos. Se, por outro lado, você estiver interessado no mercado imobiliário, os REIT’s podem ser a sua melhor opção. Claro mantendo uma diversificação de ativos.

Diferentes tipos de ativos

Quando falamos da teoria da diversificação para proteção de carteiras, é sobre isso que falávamos: diferentes tipos de ativos. Não adianta apenas diversificar entre empresas do ramo alimentício e empresas de tecnologia. É importante diversificar para além de ações, como REIT’s, fundos, debêntures e títulos públicos, garantindo proteção e flexibilidade.

Relacionamento gestor e investidor

Ao montar sua carteira administrada, lembre-se que um fator importante para ela é o administrador. Esse gestor qualificado precisa ser alguém de confiança e com quem seu relacionamento se construa de maneira sólida. Deixe claro para ele seus objetivos e suas aspirações, e se deixe aprender sobre estratégias e melhores momentos no mundo dos investimentos.

Porque vale a pena ter uma carteira administrada

Depois de tudo que falamos, fica difícil questionar se vale a pena uma carteira administrada: a menos que você não goste de fazer dinheiro, a resposta seria sim. Unindo gestores capacitados a um universo gigantesco de ativos, uma carteira administrada te permite desenvolver sua riqueza em múltiplas direções. Com ela, seu dinheiro trabalha para você.

No entanto, é normal que fatores como barreira de entrada soem como um empecilho para quem quer começar com pouco. Busque uma carteira administrada cuja barreira de entrada seja mínima, para que você consiga independente da sua renda realizar o primeiro aporte. E guarde essas dicas para saber como navegar em mais essa oportunidade.

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